Encontrei esse conteúdo no site Comunicadores e não pude deixar de divulgar aqui também.
Pois é. Parece que a publicidade voltou a proporcionar
questionamentos e desafios para a sua fiel audiência. Tendo em vista a
ótima sensação de “ser humano” que as redes sociais conseguem propiciar através de compartilhamentos de ações humanitárias e similares, a agência DDB Stockholm resolveu pensar fora da caixa
e provocar uma situação de “risco real” – para os possíveis e corajosos
participantes – desenvolvendo uma ação muito interessante para as Forças Armadas da Suécia, bem no centro de Estocolmo.
O
objetivo inicial da ação era obter o maior número possível de
candidatos para as disponíveis posições de alistamento nas Forças
Armadas da Suécia. Mas, para fugir do lugar-comum, os profissionais apostaram na construção de uma caixa gigante, onde os participantes – para provar sua própria coragem e fé no próximo – acabavam se auto-aprisionando
na “cela”, na expectativa/esperança de que alguém, também por conta
própria, viesse substitui-lo na situação, trocando seu aprisionamento
pela liberdade do próximo.
O que aconteceu com o confinado foi transmitido em tempo real por um outdoor próximo do local da caixa e também nas redes sociais. Com o provocativo apelo “Who cares?” – “Quem se importa?” – a campanha apostou no fator humano da delicada situação ali montada. Afinal, você trocaria sua liberdade pela liberdade de um desconhecido?
Veja o vídeo case da ação:
Os
resultados foram totalmente acima do esperado, o que, de fato, chega a
surpreender. Afinal, não foi por compartilhamento, like, retweet ou
qualquer outro sistema utilizado para quantificar “atitudes” que a
“caixa” teve esta alta rotatividade de participantes e, sim, pelo “sacrifício” da liberdade de alguns em prol do confinamento de outros.
Tendo
em vista que nos tempos de hoje, onde cada vez mais nos perdemos na
superficialidade de importantes questões e nos resumimos apenas como
geradores de views, likes e scrolls pela web sem, de
fato, nos dedicarmos em soluções para alguns problemas, eu questiono
você – leitor – se conseguiria ter uma atitude como a apresentada acima,
de abrir mão da sua liberdade a espera de que alguém tomasse o seu lugar. Chega a parecer estranha tal questão, não é mesmo? Afinal, no Facebook todo mundo “curte o Greenpeace” para demonstrar preocupação, relevância e atitude em relação a sustentabilidade do planeta, enquanto na vida real,
durante sua liberdade “não-assistida/registrada”, continua a tratar o
mundo como um cinzeiro. Será que ainda temos de evoluir o entendimento
de que aparências não sustentam e/ou potencializam grandes mudanças? Se
queremos – de fato – alterar alguma coisa, eis que a melhor opção é, em
sua maioria das vezes, desligar o computador, “levantar do sofá” e se
dar ao trabalho de algo, seja “arriscar a sua liberdade” por algumas
horas dentro de uma caixa no centro de Estocolmo ou de fato estar
presente em uma grande manifestação que você confirmou on-line, não
acha?
A pergunta que fica é:
você vai além do retweet e do compartilhar
para ajudar
– de fato – a quem precisa? Ou estes cliques são
suficientes
pra proporcionar a sensação de
“fiz a minha parte, mundo”?
É VERDADE POUCAS PESSOAS FAZEM COISAS TIPO ESSA DEIXAR DE VIVER SUA LIBERDADE PRA VIVER A PRISÃO DOS OUTROS E ASSIM VAI NÉ FAZER O QUE NEM TODO MUNDO É IGUAL.
ResponderExcluirSANDRO FARIAS
POIS É AMIGO NEM TODO MUNDO É IGUAL, MAS VAMOS FAZENDO A NOSSA PARTE...
ExcluirUM ABÇ!
Nunca me envolvi em uma situação onde alguém precisasse tanto de mim para algo tão grandioso na vida real. É engraçado como as pessoas, por exemplo, parecem líderes de movimentos reivindicatórios nas páginas do Facebook mas nem sequer dão as caras nas ruas para fazer o mesmo. Faço minha parte e não nego meus ideais pessoais. Quando curto uma página do Facebook eu realmente estou a par com tal ideologia, sem essa de hipocrisia. Adorei a postagem, Wells, aqui tem muito pano pra manga. ;-)
ResponderExcluirOdair Lima
Obg Odair Lima.........um abç!
Excluir