O Fantástico mostrou, nesse domingo, uma história linda de de um pai que na busca incessante da felicidade de seu filho criou uma bota especial para que ele pudesse realizar o sonho de poder jogar futebol.
Felipe
tem 13 anos e teve paralisia motora, devido a falta de oxigênio
no cérebro durante o parto. Ele não consegue andar, porém vai a escola,
lê, faz contas, entende tudo normalmente. Está na sétima série, a mesma
de qualquer criança na idade dele. Gosta de ver os colegas na Educação
Física e se diverte quando aparece um Bola Murcha.
Mas
Felipe sente falta de jogar bola com os meninos, um problema sem
solução. Assim pensariam os pobres mortais que acham que a superação não
é possível, mas um pai criativo e apaixonado pelo filho jamais pensaria
dessa forma e para isso, Alexandro, mandou fazer uma bota especial,
onde o Pai e o filho são um jogador só.
Na
estreia da dupla, eles já marcaram o primeiro gol, o segundo gol e a
dupla fez o terceiro gol. Quem faz três gols quer pedir música.
“Fala para o Schmidt, ‘eu quero tchu, eu quero tcha. Eu quero tchu, tcha, tcha, Tcha”, incentiva Alexandro, pai do menino.
Vários
jogadores, profissionais, fizeram três gols durante a semana, ou até
mesmo no sábado, e não puderam pedir música no fantástico. Porque é só
no domingo que vale. Temos o regulamento muito sério, muito rígido, e
não podemos deixar de cumprir.
“Oh Tadeu, deixa o Felipe pedir música”, pediram, em coro, os colegas do Felipe.
Olhando
mais uma vez, cuidadosamente, o regulamento. Encontramos o artigo 101,
que diz claramente o seguinte, quando o artilheiro é um moleque fera,
chamado Felipe, pode pedir quantas músicas quiser.
“É a realização de um sonho de toda uma família, de uma estrutura. É mais que um título mundial, é mais que um prêmio de mega-sena, é amor puro”, conta Alexandre Faleiro, advogado e pai do menino.
Para ver o video da matéria é necessário clicar no link – Vídeo do fantástico.
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