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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Acordei assustado




É horrível ser acordado no meio da madrugada, ainda mais quando você acorda assustado.
Pois bem, foi o que me ocorreu na noite passada. Moro em uma cidade pequena e num bairro de classe baixa, daí já viu, acontece de tudo por aqui, na minha rua particularmente (não que não goste de morar aqui, pelo contrário), mas por ser rua de principal acesso ao bairro é também uma das mais agitadas e como em toda rua de bairro de classe baixa que se presa há sempre os grupinhos de moradores específicos em suas categorias, há o grupo das fofoqueiras, o das beatas, o dos mais metidos e o grupo mais agitado: o dos meninos adolescentes, dentre estes tantos destaco o último citado, que especificamente é liderado por um rebelde nato, que com apenas 17 anos já provou de tudo um pouco nessa vida de meu Deus, (já bebeu, já fumou, já foi preso, já foi expulso da escola e já fez outras tantas coisas que não me convém citar, mas convém dizer que este também não faz mal a ninguém, apenas a ele mesmo, há e a sua mãe, que mora sozinha com ele e vive estressada devido ao comportamento e as atitudes do filho).
A noite passada acordei assustado por volta de 1:30 da madruga com os violentos gritos da mãe desse adolescente, ela gritava desenfreadamente coisas até então sem sentido, do tipo (eu vou me matar, saia da minha casa, vá embora, por favor alguém chame a polícia, etc.) gente, isso era soado de forma assustadora, parecia que um bandido havia invadido a casa dela e feito alguém de refém, concomitantemente ouvia-se o barulho de alguém batendo intensamente no portão da casa (idealizem essa cena e imaginem só o que é ser acordado em meio a tudo isso). Minha mãe, minha irmã e metade da rua deram um pulo da cama e saíram pra saber do que se tratava (eu obviamente não sai da cama, nem muito menos pulei, kkkkkkkkk), mas ouvia tudo, e só me acalmei quando consegui entender que se tratava apenas de mais uma discussão corriqueira do tal adolescente com a sua mãe desequilibrada (ele batia forte no portão de casa pedindo que ela abrisse pra ele entrar e ela gritava tudo àquilo porque não queria abrir o portão para que ele entrasse). Por fim uma viatura da polícia chegou e as coisas se acalmaram, daí as pessoas novamente adentraram as suas respectivas casas, se recompuseram do susto e voltaram ou tentaram voltar a dormir ( inclusive eu).
Nem sei se o jovem foi levado pelos policiais, provavelmente não, mas se foi, não deve ter dado em nada, uma vez que ele é menor de idade e estava apenas reivindicando o direito de entrar dentro da sua própria casa, afinal ele não tem culpa de ter uma mãe lunática e vamos e convenhamos ela também tem sua parcela de culpa, pois não soube educar bem o filho tem.

Esses foram os relatos da minha noite passada e que eles sirvam pra você ver o preço que se paga por morar em uma rua tão “animada”.



((•)) Ouça esse post

5 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkk... Talvez a história não tivesse sido tão inusitada ou cômica senão fosse a sua descrição dos fatos... Beijos. Monique

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  2. Concordo plenamente com Monique, vc possui um dom que torna os relatos narrados mais legais, engraçados e fazem nós leitores ficarmos anciosos pra saber suas novas aventuras. Bjus, nanda!

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  3. ESSAS MENINAS VÃO ACABAR ME DEIXANDO CONVENCIDO!!!!!

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  4. QUE RELATOS LOUCOS... MAS DÁ MEDO MESMO.. SER ACORDADO ASSIM... KKK AMIGO... TO COM SAUDADES

    ESTOY HOY CON UNA NOSTALGIA TUYA;;; HACE MUCHA FALTA PARA MI... BESOSSSSS

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  5. kkkkkkk, adorei teu comentário dessa tua noite, queria uma vizinhança dessa pra mim. kkkkkkkkkkk
    Jonh.

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