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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Meu novo espaço.

Nesses últimos dias investi umas economias no meu novo espaço de estar, e para tanto fiz uma reforminha básica aqui em casa e comprei alguns objetos novos, na verdade investi num sonho de consumo e tudo isso elevou ainda mais a minha auto estima e me deixou super feliz. E vejam só por quais motivos...Pra começar tenho o orgulho de dizer que comprei tudo sozinho. Como? Pela internet!

Passei mais de um mês esperando a oportunidade pra fazer uma boa negociação virtual, daí em pleno dia de finados, o site de uma famosa loja de departamentos, anunciou uma promoção de 10% de desconto e frete grátis para todo o Brasil em todos os produtos do site. Era a tão esperada oportunidade que eu tanto queria. Daí foi só escolher bem os itens, pra que combinassem com o novo ambiente. Fiz o pagamento via internet bank line, salvei os comprovantes e em  exatos vinte dias úteis a transportadora entregou tudo certinho (Smart TV, Home, Cadeiras, Quadro...), na comodidade do meu lar e em perfeito estado de conservação. Isso que é praticidade!

Durante o período em que esperava os itens chegar fui projetando o meu espaço. Contratei pedreiro para embutir as novas tomadas,  eletricista, pintor, instalador de antena e etc.


Optei por fazer um ...


Nada de cores exuberantes ou fortes. A combinação do preto e branco é um clássico na decoração. Mas se você quiser embarcar nesta parceria de sucesso precisa ficar atento a alguns cuidados. O primeiro é que não dá para deixar essa divisão no meio a meio. Um dos tons tem que predominar, algo em torno de 65% branco e 35% preto. Em ambientes pequenos, valorize o branco.  E foi o que fiz na minha nova sala de estar.


A minha nova Smart TV ficou centrada em um móvel com um painel In Black e o tom em cinza na lateral do rack  fez um exelente contraste com as duas poltronas pretas em ABS com pernas cromadas, sendo um excelente recurso para dar vida e sofisticação ao ambiente.

A pintura de uma das paredes em preto é uma alternativa em alta no uso dessas duas cores. Recomendo ainda fazer o contraste com um mix do mobiliário entre o branco e a escala de cinza, no meu caso a parede foi divida em três faixas horizontais com preto brilhoso e fosco, frisadas por duas linhas em papel de parede prata escovado e pra finalizar pendurei um quadro com um cenário urbano, recurso que aqueceu o ambiente.


E qualquer espaço pode receber a dupla do preto e branco: de cozinha e área de serviço a salas e quartos...no meu caso aonde a sala é integrada ao quarto foi uma excelente escolha. Sem falar que essas cores caem muito bem para decorar espaços masculinos.
Bem galera vou parando por aqui, afinal de contas eu não sou arquiteto...mas fica a sugestão. 

Agora eu quero saber a opinião de vocês. 
Se gostaram tanto quanto eu???

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tudo depende só de mim.


...Foi então que eu compreendi, que é minha função escolher. Que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. 

Tudo depende só de mim!!!

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Como entender e respeitar a pessoa com deficiencia.



Por esses dias, navegando na net, encontrei um texto com 12 tópicos que podem ajudar a quem precisa, como entender e respeitar o público deficiente. São coisas simples, mas que fazem grande diferença se aplicadas no dia a dia das pessoas com deficiencia. Portanto, confiram aí:
  1. Lembre-se de que as pessoas com deficiência são indivíduos próprios. Elas não pertencem a você, à família, aos médicos ou à sociedade.
  2.  Cada pessoa com deficiência é diferente das outras e que, independente do rótulo que lhe seja imposto para a conveniência de outras pessoas, ela ainda assim é uma pessoa “única”. Não existem duas crianças com síndrome de Down que sejam iguais, ou dois adultos com deficiência auditiva que respondam ou reajam da mesma forma.
  3. Elas são pessoas antes de tudo e têm o mesmo direito à auto-realização que quaisquer outras pessoas, no seu ritmo próprio, à sua maneira e por seus próprios meios. Somente elas podem superar suas dificuldades e encontrar a si mesmas.
  4. As pessoas com deficiência têm a mesma necessidade que você de amar e ser amado, de aprender, partilhar, crescer e experimentar, no mesmo mundo em que você vive. Elas não têm um mundo separado. Existe apenas um mundo.
  5. As pessoas com deficiência têm o mesmo direito que você de fraquejar, falhar, sofrer, desacreditar, chorar, proferir impropérios, se desesperar. Protegê-las dessas experiências é evitar que vivam.
  6. Somente as pessoas com deficiência podem lhe dizer o que é possível para elas. Nós, que as amamos, devemos ser observadores atentos e sintonizados.
  7. As pessoas com deficiência devem agir por conta própria. Podemos oferecer-lhes alternativas, possibilidades e instrumentos necessários – mas somente elas podem colocá-los em ação. Nós podemos apenas permanecer firmes, e estar presentes para reforçar, encorajar, ter esperanças e ajudar quando possível.
  8. As pessoas com deficiência, assim como nós, estão preparadas para viver como desejarem. Elas também devem decidir se desejam viver em paz, com amor e alegria, como são e com o que têm, ou deixar-se ficar numa apatia lacrimosa, esperando a morte.
  9. As pessoas com deficiência, independente do grau, têm um potencial ilimitado para se tornar não o que nós queremos que sejam, mas o que elas desejam ser.
  10. As pessoas com deficiência devem encontrar sua própria maneira de fazer as coisas – impor-lhes nossos padrões (ou os da cultura) é irreal e até mesmo destrutivo. Existem muitas maneiras de se amarrar os sapatos, beber em um copo, chegar até o ponto do ônibus. Há muitas formas de se aprender e se adaptar. Elas devem encontrar a forma que melhor se lhes ajuste.
  11. As pessoas com deficiência também precisam do mundo e das outras pessoas para que possam aprender. O aprendizado não acontece apenas no ambiente protetor do lar ou em uma sala de aula, como muitas pessoas acreditam. O mundo é uma escola, e todas as pessoas são professores. Não existem experiências insignificantes. Nosso trabalho é agir como seres humanos afetuosos, com curativos emocionais sempre prontos para uma possível queda, mas com novos mapas à mão para novas aventuras!
  12. Lembre-se de que todas as pessoas com deficiência têm direito à honestidade em relação a si mesmas, a você e a sua condição. Ser desonesto com elas é o pior serviço que alguém pode lhes prestar. A honestidade constitui a única base sólida sobre a qual qualquer tipo de crescimento pode ocorrer. E, acima de tudo, lembre-se de que elas necessitam do que há de melhor em você. A fim de que possam ser elas mesmas e que possam crescer, libertar-se, aprender, modificar-se, desenvolver-se e experimentar, você deve ter essas capacidades. Você só pode ensinar aquilo que sabe. Se você é aberto ao crescimento, ao aprendizado, às mudanças, ao desenvolvimento e às novas experiências, permitirá que elas também o sejam.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A fábula da perseverança.


Pra moldura reflexiva de hoje, trago a uma imagem que nos remete à fábula sobre a tenacidade das nossas ações, escrita por Jacob Riis, que tem como personagem um cortador de pedras e diz:

"Quando nada parece dar certo, eu observo o homem que corta pedras. Ele martela uma, duas, centenas de vezes, sem que uma só rachadura apareça. Porém, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas. E eu sei que não foi aquela pancada que operou o milagre, mas todas as que vieram antes". 

E assim é a vida para a maioria dos mortais, martelar, martelar, martelar, martelar até tirar da pedra leite ou o que de melhor ela possa nos dar.


E você, está martelando muito?
 
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Uma festa no mundo do CORDEL ENCANTADO.


Há dias atrás havia recebido o convite da festa de aniversário de um grande amigo meu, o Rony......ele adora dar uma festa e é do tipo super criativo.....mas dessa vez ele conseguiu se superar e a comemoração desse ano teve o tema de cordel....mas não foi qualquer cordelzinho não,  aliás, como ele mesmo propôs........um CORDEL ENCANTADO.
Como a festa seria em João Pessoa, combinei logo com os amigos daqui pra saber como faríamos pra ir, daí o Sérgio (como sempre....rsrsrs), me deu uma carona e junto com outros amigos guarabirenses, arrumamos as trouxas e partimos rumo a esse conto de fadas do sertão.


No convite, em forma de cordel, já dizia, através de seus versos, que deveríamos ir à caráter, e fomos né, o Sergio ficou super engraçado caracterizado de profeta...


Já o Rony, estava super elegante em trajes de rei e também não era pra menos, ele estava reinando literalmente naquele ambiente. Além  dele pude rever outros amigos pessoenses que também marcaram presença nessa noite glamorosa.


O pessoal caprichou nos modelitos para festa e de princesa a cangaceiro, tinha de tudo um pouco..

 
Me diverti bastante também na companhia da minha amiga Juliana (essa gatinha em destaque na foto abaixo), que me deu uns “empurrõezinhos” e me levou para vários ambientes da festa.


E por falar em ambiente claro que não podia deixar passar despercebido o meu olhar crítico quanto à acessibilidade do local, que vale ressaltar, começava desde o estacionamento (com vagas prioritárias), passando pelas rampas laterais até o banheiro, com box e lavatórios adaptados para cadeirantes.


Confesso que até fiquei um pouco apreensivo, com essa questão, por ser a primeira vez que ia ao Belmont Recepções,sabe como é né, a gente que é cadeirante sempre se preocupa com acessibilidade, mas, como dessa vez, minhas preocupações foram em vão, vou aproveitar a oportunidade pra mostrar um pouco mais do lugar...


...um espaço realmente muito sofisticado , tanto por dentro quanto por fora...


Por fim, concluo Parabenizando meu amigo Rony, não só pela festa encantadora, mas pela pessoa maravilhosa que ele é e principalmente por reconhecer que mais importante que tudo isso é ter e estar na companhia das pessoas que a gente ama.

Esse é o segredo do seu sucesso!

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sábado, 19 de novembro de 2011

Parkour Roulant


Você sabe o que é Parkour?
Parkour (por vezes abreviado como PK) ou l'art du déplacement (em português: arte do deslocamento) é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápido e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante — desde galhos e pedras até buracos e elevações de concreto — e pode ser praticado em áreas rurais e urbanas.

Eu já conhecia esse “esporte”, mas daí essa semana tive acesso a um vídeo aqui na net sobre uma nova modalidade denominada de Parkour Roulant –(sobre rodas).
Essa nova modalidade de Parkour é exclusiva para cidades com acessibilidade precária.

 

Se você é cadeirante, e gostou, é bom tomar cuidado se for tentar fazer essas manobras. 
Eu, particularmente achei super radical, mas e você o que achou?

Comenta aí!!!

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.


Ontem, numa emocionante solenidade no Palácio do Planalto aconteceu o lançamento do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O plano do governo federal prevê uma série de medidas para promover a inclusão social e a autonomia da pessoa portadora de deficiência.

No Brasil , hoje, existem aproximadamente 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, mas que sequer são vistas nas ruas por não terem condições de acessibilidade para exercerem sua cidadania.
- A verdade é que não se nota, não se percebe esses milhões de pessoas porque não podem sair às claras, ficam em casa, não se locomovem, não têm condições de frequentar os lugares onde as outras pessoas estão. Deu para ver a dimensão desse plano – afirmou o senador Casildo Maldaner, enfatizando a comoção que os atos assinados pela presidente Dilma Rousseff provocou nos presentes na solenidade.

O plano lançado pelo governo federal, com investimentos de R$ 7,6 milhões até 2014, terá ações divididas em quatro eixos: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. O senador Casildo Maldaner se disse comovido ao tomar conhecimento do plano, em que o governo propõe medidas que facilitem a vida dessa parcela da população, permitindo que saia de casa, estude e participe da vida em sociedade. 

No final da cerimônia foram assinados termos de cooperação com diversas entidades de todo pais e legislação de suporte ao plano.


Assista aos vídeos produzidos pela NBR com o detalhamento de ações do plano.

Acessibilidade – Minha casa, Minha Vida
http://www.youtube.com/watch?v=XQtrZC0kYCU
Saúde
http://www.youtube.com/user/TVNBR#p/u/8/v5ojr2TPUhw
Assistência e Acesso ao trabalho
http://www.youtube.com/watch?v=KyNC0M889Ac
Educação
http://www.youtube.com/watch?v=lAcJ-shHNSo
O Ministro Aloisio Mercadante falou sobre medidas na área de ciência e tecnologia
http://youtu.be/CFuhYpiOwuo
Lançamento do Plano – entrevistas
http://www.youtube.com/watch?v=LKVSEuKLiPw

Fonte – NBR e Inclusive

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

DE PERTO NINGUÉM É NORMAL.



 Se tem um troço que incomoda é quando, se referindo ao meu atual estado físico, perguntam: “Tu era normal ou é de nascença?”. Não me irrita a curiosidade em saber o que aconteceu, o porquê deu estar na cadeira. Aliás, como adoro contar histórias, narro com riqueza de detalhes o meu causo, e essa maluquice de lesão medular aos 25, ainda vai me  render um livro que espero publicar no futuro. O que me deixa intrigado é a ‘zorra’ da palavra NORMAL.
 Nada contra esse vocábulo quando estamos nos referindo a alguma coisa, mas quando estamos falando de pessoas, o termo assume uma conotação pejorativa. Se existem pessoas normais, existem também as anormais! E daí, só porque a criatura tem uma deficiência ela é anormal? E lá me vem uma ‘baralhada’ de questionamentos: O que é uma pessoa normal? O que é a normalidade quando estamos tratando de seres humanos?
Como dizia nosso amigo Freud, de perto ninguém é normal. E sabe; o cara estava certo!? Reflete comigo. Segundo o Sr. Aurélio – confesso que tenho uma queda pelo dicionário – a bendita palavra normal quer dizer exemplar, regular. Qual ser humano nessa terra é exemplar? Só Jesus! Quem é regular? Cada um de nós é um universo, é único. Mesmo quem tem o shape igualzinho, como os gêmeos, tem características e personalidade diferentes. E é aí que se encontra a beleza da vida: a diversidade.
 Então, da próxima vez que a criatura quiser se referir a alguém que não tem deficiência, fale isso mesmo: “Ah, o cara não tem deficiência” e não “Ah, o cara é normal”. Lembra do Freud… É todo mundo louco!
E na real, somos todos tão malucos que temos a mania de classificar tudo: o certo e o errado, o bom e o ruim… E já que sou doido também, classifico aqui o que acho normal ou anormal. Normal é amor e anormal é a violência. Normal é dividir e anormal é a miséria. Normal é a paz e anormal a intolerância. Normal é a bondade, anormal a inveja.

Ter uma deficiência? 
Não torna ninguém anormal,  faz parte da vida e ponto.

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Doe sangue, doe vida!!!


Hoje, em pleno feriado, parei pra refletir sobre um ato que ajuda a salvar vidas. Recentemente o nosso planeta atingiu a marca de 7 bilhões de pessoas, sem dúvidas um número muito impressionante. Mas apesar de termos tantos nascimentos a cada minuto ao redor do mundo, também muitas pessoas morrem a todo momento. 

Algumas pessoas porém, estão correndo risco de vida por não conseguirem doadores de sangue, por exemplo.

Os bancos de sangue sofrem com a falta de doadores, e os pacientes acabam ficando prejudicados. Seria ótimo se pudéssemos conseguir sangue em qualquer lugar, como mostra essa campanha fantástica criada pelo Hospital Albert Einstein, mas infelizmente a realidade não é tão simples assim.

Por isso, assista ao vídeo e saiba como você pode mudar a vida de alguém com um simples gesto de solidariedade.



Se conseguir sangue fosse fácil, o Hospital não precisaria pedir para você doar.

Doe sangue, doe vida!!!

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

As correntes que nos prendem.


Você já parou pra pensar no quanto estamos presos por correntes? 


Para quase tudo de bom que podemos fazer nessa vida, sempre há um entretanto, e por conta destes ‘entretantos’ acabamos por não aproveitar o que a vida tem de melhor a nos oferecer.

Aos poucos vamos sendo acorrentados, mesmo que sem querer, mesmo que por correntes simbólicas...


O fato é que muitos passam a vida inteira acorrentados á coisas que não deveriam os segurar, muitas vezes estão tão acostumados a viver acorrentados, que basta que alguém os diga que assim estão para se sentirem de fato presos.


Pare pra pensar, quantas correntes você já quebrou na sua vida? Quantos bastas você deu?


É provável que o número seja algo bem próximo de nenhum... Isso porque, nos libertar às vezes custa um preço pelo qual não estamos dispostos a pagar, já que por mais ruim que seja, estar acorrentados, pelo menos é seguro.

E é por conta dessa segurança que deixamos de viver nossa vida em plenitude, ou vai me dizer que você nunca deixou de fazer alguma coisa por causa de alguma corrente que lhe prendia a algo ou alguém?



Às vezes as correntes que nos aprisionam são mais mentais do que físicas.

Pense, pois muitas vezes amarram você em nada e você acredita!!!




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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

GUARAMIX: A moda é para todos!!!

O mundo da moda é cheio de tendências e vive em constante evolução, eu que também não sou estático e adoro essas novidades, não podia estar de fora de um dos maiores eventos de moda da Paraíba e para tanto,  ontem, fui prestigiar o GUARAMIX, o evento que vislumbra o mundo fashion, acontece anualmente aqui em na minha cidade natal - Guarabira-PB.


Esse ano, diferente dos anteriores o evento realizou-se no centro da cidade, num local reservado, e o melhor de tudo, super acessível. E olha que eu não fui o único cadeirante a constatar isso não, chegando lá dei logo de cara com uma colega que também é cadeirante e que assim como eu adora o “mundo fashion”.


Na platéia já haviam lugares prioritários, onde pudemos nos posicionar e ver os modelos desfilando bem próximo á passarela. Minha mãe e minha irmã que também foram comigo, pegaram carona e sentaram na área VIP, bem ao meu lado. (Viu? Essa é uma das vantagens de sair comigo......rsrsrsrs) 


Quando cheguei lá ainda não havia muita gente no local, mas não demorou muito para que as pessoas chegassem e logo preenchessem aquela mega estrutura, montada exclusivamente para sediar o desfile das melhores e mais bem conceituadas lojas da região.

Antes e durante os intervalos da apresentação de cada loja participante, rolava muita curtição, a animação ficou por conta de uma banda que tinha um casal de cantores excelentes, não me lembro o nome da banda deles (se você souber, põe aí nos comentários), mas são esses da foto abaixo.


O repertório do grupo então, esse dispensa comentários, e você pode conferir um pouco, através do vídeo abaixo (o áudio não é dos melhores, mas dá pra ter noção de como foi bom.....rsrsrs).


Quero aproveitar a oportunidade pra elogiar a minha amiga Giselda e família, que merecem o destaque aqui no post, não só pelo belíssimo desfile e sucesso empresarial, mas principalmente pela pessoa que ela é, uma mulher determinada, objetiva, que não mede esforços pra ajudar a quem precisa, e olha que falo isso com propriedade, pois inúmeras foram as vezes que precisei da sua ajuda e ela sempre esteve disponível para tal. São pessoas assim que tornam o mundo melhor, e que cercada de ótimas colaboradoras, fazem com que a sua loja (GISELDA CONFECÇÕES), seja uma das mais bem conceituados daqui da região.
 

Encontrei várias pessoas que já não via há um bom tempo e fiquei tão felizes quanto elas por estar alí. 
 

Foi uma noite marcante: música, moda, alegria, abraços, sorrisos, auto estima, valorização do próximo, respeito – Isso é inclusão!! E  fez um bem enorme  me entregar a esse ambiente.

Afinal de contas a moda é para todos!!!

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Por você e por quem ama você, use o cinto de segurança!

Acho que já não deveria nem ser mais necessário expor propagandas lembrando sobre a importância do uso do cinto de segurança, todos nós devemos ter essa consciência.

Com a prática, o uso do sinto de segurança torna-se um hábito automático (entrou no carro, colocou o cinto). Mas se você ainda não tem essa consciência, reflete um pouco assistindo esse vídeo aqui abaixo.


Por você e por quem ama você, use cinto de segurança!!!

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um ano como cadeirante.

 

Hoje, dia 09/11/2011 faz um ano que me acidentei e fiquei paraplégico. Tenho dúvidas se devo comemorar esse dia (porque afinal de contas poderia ter partido dessa pra uma melhor) ou esquecê-lo (porque minha vida nunca mais foi a mesma desde então). Mas acho que não consigo fazer nenhuma coisa nem outra. Comemorar seria achar ou assumir que foi um dia bom, que me fez feliz, o que na realidade não foi. Esquecer, até poderia se não tivesse significado nada, como se tivesse sido um dia qualquer.

Hoje revivo tudo que aconteceu nesse período. Os momentos antes do acidente, a queda, o hospital, meus familiares, os exames, a cirurgia e também a tranquilidade que aceitei tudo, ou quase tudo. Revivo também o que passei e consegui nesse ano, depois de todo o ocorrido. O que fiz e venho fazendo. Se realmente aceito essa situação ou se a levo sem pensar. Sinto uma mistura de angústia, de orgulho e de esperança. Angustia por ainda ser cadeirante. Orgulho por não ter desistido de viver e Esperança em um dia poder voltar a andar.

É um ano SEM: andar, correr, dançar, vestir a roupa sozinho, dirigir, pedalar, praticar esportes, acordar e pular da cama no mesmo instante. É um ano SEM INDEPENDÊNCIA. Mas é também um ano COM: fé, esperança, determinação, amigos, amor, família e muita VONTADE DE VIVER.

Aprendi muitas coisas. A primeira foi a ter PACIÊNCIA, palavrinha que mais escutei enquanto estava internado e por fim achava que não precisaria de tanto, mas me enganei, realmente precisa de muuuuuita. Depois aprendi a guiar uma cadeira de rodas, a saber o que significa acessibilidade, a fazer quase tudo sem os movimentos das pernas, a aceitar os olhares das pessoas, a ter resiliência (flexibilidade, capacidade para adaptar-se à mudanças), que posso ser feliz independente de ser cadeirante, que a vida muda em um instante e que o  mais importante na vida é ter quem a gente ama por perto.

Quero agradecer a todas as pessoas que durante esse período me ajudaram ou ajudam de alguma forma. Sem elas não seria nada do que hoje sou.

 Mãe, você é a principal responsável por tudo que sou, espero um dia "pagar" tudo o que já fez e faz por mim. Obrigado por tudo meu Deus. Obrigado meus amigos e familiares.

   Que venham mais anos como cadeirante ou melhor ainda, como andante.

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."


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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cadeirantes descobrem nova maneira de jogar futebol.


Eu nunca gostei de futebol e nem quando era “bom das pernas” quis jogar bola, mas depois de assistir a uma reportagem que passou nesses últimos dias no Jornal Nacional, confesso que me deu a maior vontade de fazer parte desse time de campeões.

Os ingredientes: uma quadra, cadeiras de roda e uma bola. Os personagens: pessoas tetraplégicas que se recusaram a ver em uma cadeira algo que aprisionasse.
Esse é o “power soccer”. Em português, seria futebol elétrico. Elétrico porque as cadeiras de rodas usam baterias iguais às baterias de carro. São usadas barras de ferro que servem tanto de proteção quanto como contato com a bola, como se fossem as chuteiras.
“É a mesma emoção de quando eu jogava bola. Não tem diferença nenhuma. É uma sensação de superação, de liberdade e de conquista”, diz Ricardo Gonzalez, presidente da Associação Brasileira de Futebol Elétrico.
Ricardo é um dos pioneiros da modalidade no Brasil, que começou em 2009. Ficou tetraplégico depois de um acidente de carro. O objetivo dele é transformar a nova modalidade em esporte de exibição nas Paraolimpíadas do Rio, em 2016.
As regras são simples. Dois times, com quatro de cada lado, incluindo goleiro. A bola é do tamanho da autoestima desses atletas, bem maior do que o normal. O gol fica entre dois cones. E o jogo é disputado em dois tempos de 20 minutos. O mais legal: é unissex e sem limite de idade.
Por isso, famílias começaram a procurar esse time, no Rio, em busca de uma atividade para os filhos. “Hoje ele é um menino muito feliz. O comportamento dele até mudou”, conta José Carlos Borges, pai de Bernardo.
“É legal a integração com pessoas que têm o mesmo problema que eu”, diz o praticante Bernardo Borges.
Eles levam a sério. Os gols normalmente saem de bolas divididas. Os pais viram mecânicos. A cadeira chega a 10 km/h, controlada por um joystick. Alguns têm que prender a mão no controle com uma fita.
Em um clube, na Zona Oeste do Rio, famílias se reúnem todos os sábados para torcer e sorrir. Tudo é adaptado aos atletas, como os banheiros e a rampa na entrada do ginásio. São pessoas que, normalmente, são capazes de fazer poucos movimentos. “Não consigo apertar algumas coisas e não escovo os dentes sozinho”, diz Ricardo Gonzalez.
Os movimentos se transformam na quadra. “É um futebol de cadeirantes, mas eu me sinto como se fosse um jogador de verdade”, conta Lucas, de 9 anos.

Veja a reportagem completa no vídeo abaixo.


 "Power soccer”: um novo esporte capaz de mostrar, de novo, 
o poder do futebol.
Fonte: G1
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domingo, 6 de novembro de 2011

Um reencontro entre amigos.


 
Depois de quase um ano, ontem, voltei á casa de uma amiga de longas datas, colocamos a conversa em dia e matamos as saudades........em visita á casa da Sra. Vera Coutinho, meu amigo Sandro e eu desfrutamos  de momentos de muita descontração........há dias atrás havia sido convidado, pela própria, para ir á sua casa e almoçar em sua companhia........nem todo mundo sabe, mas antes do meu acidente, eu também trabalhava muito com decoração e a Sra. Vera Coutinho, anualmente, abria as portas da sua residência para receber em grande estilo o espírito natalino, assim sendo, todos os anos nesse período, já dávamos início aos preparativos para a decoração de natal de sua casa, que vale salientar, é uma das mais bonitas daqui da região, bem, o fato é que nos reencontramos e planejamos muitas coisas boas para esse final ano, que assim como nos anos anteriores, terá um toque especial da minha criatividade, ainda não estou com condições de “botar a mão na massa”, propriamente falando, mas digamos que vou “entrar de cabeça” no desenvolvimento do design do projeto e o Sandro que também é super criativo, junto com outros amigos, farão parte do grupo que desenvolverão a parte prática do projeto, ao todo formaremos uma grande equipe (vidraceiros, eletricistas, marceneiros, designs, decoradores e o pessoal de apoio), a Sra. Vera Coutinho, como sempre foi super atenciosa, e aprovou todas as idéias expostas. 
Depois de muita conversa fomos ver os materiais que já estavam dispostos num ambiente da casa, esse ano ela aumentou ainda mais o seu acervo natalino e nesse contexto a sua sala de estar ganhará um espaço cercado por diversos papais noéis... bem , não vou contar os detalhes, depois que o trabalho for concluído, prometo postar tudo  aqui  e mostrar pra vocês.

Mas depois de tudo, finalmente veio à parte mais gostosa do nosso reencontro........o almoço!!!

Confesso que fiquei me questionando se a mesa em que iríamos almoçar seria acessível (coias de cadeirante......rsrsrs), mas eis que a minha amiga, mais uma vez me surpreendeu e a essa altura já me esperava numa mesa que além de belíssima, não poderia ser mais acessível. A mesa possuía um centro giratório (que facilitava o alcance total a todos os pratos) e o formato da base de sustentação da mesma ainda permitia o encaixe perfeito para passar no meio do curto espaço que há entre o apoio dos pés da cadeira de rodas – resumindo: uma mesa super acessível – e é claro que eu não poderia deixar de comentar e fazer passar despercebido esse “pequeno grande detalhe”, por isso registrei pra mostrar a vocês.


O almoço foi maravilhoso, degustamos deliciosos pratos e depois ainda conversamos mais um pouco; em seguida nos despedimos e eu parti sob a promessa de que não demoraria tanto assim pra fazer-lhe uma próxima visita.

 
Finalizo dizendo que passei momentos maravilhosos na companhia dessa pessoa que além de amiga é uma grande mulher.

Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos.

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