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terça-feira, 28 de junho de 2011

Exemplo que tem categoria.

Studio de Beleza Suy´s Coiffeur-Guarabira-PB
Ontem fui dar um giro pelo centro da cidade e resolvi visitar uma amiga que é “dona e proprietária” de um salão de beleza aqui em Guarabira, mas não é qualquer salãozinho não, aliás como ela mesma denominou: Studio de Beleza Suy´s Coiffeur. É um dos salões mais famosos da região, a prova disso ta aí na foto abaixo, olha ela recebendo o prêmio QUALITY 2011, como destaque do ano no seguimento de promoção á beleza.
                                                   


Mas, como todos bem sabem a função do meu blog não é fazer propaganda comercial e sim compartilhar informações sobre o dia-a-dia de uma pessoa portadora de necessidades especiais, e é ai que começam as minhas observações em relação ao Studio de Beleza da minha amiga. Já fazia um tempinho que lhe visitara e confesso que na época em que lá estive meus olhos eram mais voltados para o requinte e sofisticação do ambiente, composto por uma luxuosa mobília e equipamentos de última geração, mas dessa vez eles se voltaram para detalhes que antes não dava tanta importância e que hoje para mim fazem grande diferença, como é o caso da rampa e do corre mão da entrada, conforme podem ser identificados pelas setas em vermelho na foto abaixo.



É muito legal ver empresários que se preocupam com inclusão (como é o caso da minha amiga Suy), afinal de contas sempre pode aparecer um cliente cadeirante, né? Lembrando também que não é só para cadeirante a necessidade de locais adaptados, há pessoas idosas e outras que tem dificuldade de locomoção. E o fato de ter um amigo cadeirante não foi preponderante para a decisão dela em construir um ambiente adaptado, pois apesar de ser uma edificação recente esta foi arquitetada antes do meu acidente, inclusive participei da festa de inauguração, onde tive a chance de aplaudir de pé esse grandioso investimento.
Aproveito a oportunidade para parabenizar minha amiga pela iniciativa, e que o seu exemplo sirva para que os demais estabelecimentos, independente do segmento, lembrem-se que um portador de deficiência também pode ser um cliente seu.
A visita ao salão foi muito gratificante e pra finalizar proponho um brinde aos pequenos detalhes do lugar que nos fazem não apenas celebrar a beleza, mas também a acessibilidade.

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domingo, 26 de junho de 2011

Mais uma vez, o programa Ação divulgou iniciativas em prol da inclusão.

 A inclusão das pessoas com deficiência é o objetivo de um movimento social que começou no Brasil há 30 anos. A partir daí, questões como o respeito às diferenças ganharam força. Há exemplos da inclusão dos deficientes nos espaços de arte e cultura.

Memorial da Inclusão-SP
Dessa vez o programa exibiu o Memorial da Inclusão, inaugurado em São Paulo há dois anos, ele se ocupa de cada uma das quatro deficiências - auditiva, visual, intelectual e física – e conta com atrações como a Sala Preparatória dos Sentidos: um local escuro com painéis de texturas diversas, alteração de temperatura e sensores sonoros e de odor. O memorial reúne, além disso, fotografias, documentos, manuscritos, áudios, vídeos e referências aos principais personagens, às lutas e às várias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades às pessoas com deficiências.

Achou interesante? 

Quer saber mais? 

Você poderá assistir a reportagem completa clicando aqui !!!
 
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Nosso mascote


Mascote é o nome dado a um animal, pessoa ou objeto animado que é escolhido como representante visual ou identificador de uma marca, uma empresa ou evento. Muitas vezes o mascote não é necessariamente o logotipo de uma marca mas passa a ser conhecido como tal devido ao forte carisma com o público. Portanto, muitas empresas passam a utilizá-lo como representante principal em campanhas publicitárias.

O Blog Wellington Lucena vem crescendo a cada dia e acolhendo mais seguidores, isso faz com que seu idealizador (esse que vos escreve), venha a se inspirar cada vez mais nos relatos do seu dia-a-dia, expondo assim suas necessidades, dificuldades, experiências, superações e novidades científicas que podem beneficiar os portadores de necessidades especiais.

Propor alternativas inovadoras, criativas e atraentes aos seus leitores é também uma das nossas principais propostas e pra tornar a nossa apresentação virtual mais “digamos assim apresentável”, o blog agora ganha uma inovação, é ele, o nosso mascote cadeirante, que ainda não foi batizado. 
Para isso o blog convida todos os seus seguidores e visitantes a votar num dos nomes da enquete exposta ao lado superior direito da página, pra assim denominarmos nosso novo companheiro, caso você não tenha gostado de nenhum dos nomes sugeridos, deixe nos comentários a sua proposta, que será muito bem recebida e analisada.

Desde já ficam os nossos agradecimentos a todos que colaboram direta ou indiretamente para o crescimento e o sucesso dessa página virtual.

Atenciosamente: Wellington Lucena.

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mobilização passiva: atividade obrigatória


 

Geralmente quando digo que também faço fisioterapia sozinho, por minha conta, sem auxílio de ninguém, as pessoas não entendem. Esta é mais uma lição aprendida no Centro de Fisioterapia Neuro Funcional Maria Moura de Aquino (local aonde faço fisioterapia): a mobilização passiva. Ela consiste de movimentação dos membros inferiores dentro da amplitude de movimento livre, produzida inteiramente por uma força externa, sem contração muscular voluntária. Ou seja, é a movimentação das pernas, pés e dedos em todos os sentidos possíveis feita pelas mãos.
Quem não tem os movimentos das pernas precisa saber que esta atividade deve se tornar rotina, dada a importância para a manutenção da integridade e elasticidade das articulações e músculos. É importante também para ativar e manter a circulação sanguínea, além de auxiliar na redução dos espasmos. E ainda previne o surgimento de trombose.
As consequências da falta de movimentação dos membros inferiores podem ser terríveis, lá no Centro de Fisioterapia já presenciei pacientes cujas pernas não se esticam mais, sendo necessária fisioterapia intensa e gente puxando as pernas ao máximo. A cena é estranha, o paciente sendo segurado por duas pessoas enquanto outras duas puxam suas pernas tentando esticar, e a pessoa urrando de dor.
Mais uma vez fica a lição de não ficar parado. Nem deixar o que está "inativo" sem movimento. Às vezes dá uma preguiça de fazer os exercícios e se mexer no dia a dia, mas para se tornar um hábito é necessário um esforço inicial, pois quando vira rotina a gente faz até sem perceber. Vamos nos mexer!!! Ou como diziam Fucker e Sucker, do Casseta e Planeta, mexa esse traseiro gordo!!!
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domingo, 19 de junho de 2011

Festa arretada!!!

Thiago, Eu e Adriano
Nos últimos cinco anos sempre costumei passar o São João em Campina Grande, era um período que destinava não só a diversão (por ser a cidade sede do maior São João do mundo), mas por ser um dos poucos dias do ano que tinha tempo pra desfrutar mais intensamente da companhia de queridos amigos que moram lá. Sempre me hospedava na casa de Thiago e Adriano (que ininterruptamente me acolheram muito bem), e por obra do destino o Adriano faz aniversário na semana junina, daí já viu, rolava a maior festança nesse dia, começando na casa do mesmo e só terminando no Parque do Povo em meio aquele grandioso “arraiá”.

É amigos, esse ano confesso que não me empolguei como nos anos anteriores pra comemorar essa data tão festejada na nossa região que é o São João, mas meus amigos como sempre não me deixaram desanimar, pois vejam que o Adriano mais uma vez comemorava mais um ano de vida e numa data tão especial como esta o próprio me pediu um presente (qual?), minha presença em mais uma comemoração do seu aniversário (onde?), lá em CG; no início pensei em não ir (por quê?), com medo de aumentar umas dores que vinha sentindo na coluna, o que poderia se intensificar com o esforço da viagem, questionei por não poder ir sozinho, de não ter como ficar lá pelo fato dos quartos da casa serem todos no primeiro andar e que a minha cadeira ocupava todo o banco de trás do carro e que com a turma de amigos que iriam não sobrava espaço pra levar a cadeira...............(ta pensando que é fácil viajar com um cadeirante...........né brinquedo não!!!).
Mas quando se tem boa vontade.........dar-se um jeito........... e depois de muito hesitar acabei cedendo.........pois se é pra o bem de todos e felicidade geral dos amigos, eu vou..... ou melhor, eu fui!!!!
Meus amigos aqui de Guarabira (olha eles na foto abaixo) se mobilizaram com os demais e organizaram tudo.........daí eu fiz a minha parte, me arrumei todo e “roda na estrada”.

Sandro,Sergio e Eu
O pessoal mal acreditara que eu fosse e quando chagamos lá, ao me verem, ficaram super felizes, inclusive Adriano (o aniversariante), que á propósito mandou fezer uma reforma no ambiente de festas da casa e deixou super acessível, com direito a rampa e tudo mais (olha aí na foto abaixo).

Adriano e Eu ( inaugurando a rampa )
Faltam-me expressões suficientemente adequadas para descrever a grande alegria que me invadiu a alma ao ver toda a galera reunida em mais um São João comemorando o aniversário do Adriano, ainda mais por poder estar presente junto á pessoas que tanto amo e que mesmo depois de algum tempo sem se ver pude perceber que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

A festa foi ótima (como já se esperava), quando terminou alguns foram pro Parque do Povo (infelizmente esse ano não deu pra mim ir.........quem sabe no próximo?), daí  me despedi do pessoal e parte da turma com quem eu fui voltou comigo pra Guarabira, a viagem tanto de ida quanto de volta foi tranqüila (graças a Deus sobrevivi ).

Obrigado amigos por todo carinho e receptividade que vocês tem para comigo e sobretudo por terem persistido para que eu fosse, me proporcionando assim momentos de intensa alegria, são atitudes como essas que me fazem perceber que apesar dos pesares ainda vale a pena viver e ser feliz.

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

"LUCA , primeiro personagem cadeirante dos Gibis da Turma da Mônica"



Hoje foi um dia de faxina aqui em casa e minha mãe mexendo numas caixas de coisas remotas que costumava guardar “desenterrou” uns gibis antigos (nem lembrava mais que os tinha) e quando ela me mostrou fiquei deslumbrado com a edição nº 222 de dezembro de 2004 da Turma da Mônica,(na época  que comprei acho que nem dei tanta importância ao conteúdo do mesmo, mas hoje me tocou bastante), é que o tal gibi  trouxe uma surpresa para os fãs da Turminha: a estréia do personagem Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhas de “Da Roda” e “Paralaminha”, por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso. Gostei tanto do personagem (porque será?) que resolvi pesquisar maissobre ele, e descobrir qual o intuito do seu criador ao inseri-lo junto à turminha. Visitei alguns sites e extrai o seguinte conteúdo:

À época, Mauricio de Sousa afirmou que Luca seria responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física. “É a inclusão social sendo exercitada também no mundo ficcional dos quadrinhos”, disse o desenhista, que já adianta: “Por ser bonitinho, o Da Roda vai ganhar, de vez em quando, alguns olhares meigos das meninas da Turma”, brinca.

A história de estréia de Luca é instigante, cheia de mistério e corações apaixonados. As personagens Mônica e Magali enfrentam diversas situações embaraçosas para conseguir saber mais sobre o novo coleguinha do bairro. Para a Mônica, diga-se de passagem, que se apaixonou por Luca à primeira vista, vale tudo para conhecê-lo, até ficar entalada na janela e quase esmagar a sua melhor amiga comilona. Mas no final, os sentimentos falam mais alto: “Ai, Da Roda! Você dirige tão bem”, suspirava a dentucinha.

Luca era o segundo personagem portador de deficiência que entrou para a Turma da Mônica. A primeira, Dorinha, era uma garotinha cega. “Faz tempo que tinha a idéia de criar personagens com algum tipo de deficiência. Crianças deficientes que se superam sempre, me parecem uma boa referência para ser passada aos nossos milhões de leitores. E como é do nosso estilo e proposta, sempre em histórias alegres, divertidas, com algumas mensagens e valores positivos nas entrelinhas, mostrando a realidade dos personagens, os seus encantamentos e até mesmo um ou outro desencantamento também”, argumentou o criador da Turma da Mônica.
  
Eu achei um máximo esse personagem dos quadrinhos pena que não tenho mais edições da Turma da Mônica com o LUCA, mas valeu a intenção. O importante é que a mensagem foi repassada.

E você, o que achou do LUCA???

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Uma história de ódio e amor.




Ver um cadeirante na rua, no shopping, no teatro, em festas ou em restaurante, era pra ser uma coisa completamente normal, mas apesar de tudo muita gente ainda olha torto. Eu não dou a mínima pra esse tipo de gente, mas percebi uma coisa que até eu acho esquisito: as sondas com sacos coletores de urina (falo por experiência própria).

Muita gente desconhece, mas muitos de nós (lesados medulares) precisamos usar uma sonda conectada a esses sacos coletores, uma vez que não temos o controle da bexiga, o que ocasiona a perda involuntária de urina, é super chato andar (ou melhor rodar) por aí com um troço desses ligado ao nosso corpo, outro detalhe é o fato de que esta tem que ser trocada quinzenalmente, achava  malacafento, já cheguei até a odiar, via como uma grande inimiga; mas sabe aquele ditado que diz que a gente só dá valor a uma coisa quando a perde, pois bem.

Nessa última sexta-feira depois de conversar com o Flávio (meu enfermeiro) que veio aqui em casa fazer a substituição da minha sonda, manifestei o desejo de me ver livre dela, mas como já expliquei, ainda não tenho o controle da bexiga, mesmo assim ele me propôs que eu passasse o final de semana sem a sonda, usando algo mais discreto que os sacos coletores; as fraldas geriátricas. Eu topei na hora!!! Achei que seria um máximo me ver livre daquele troço, mas na real a coisa não foi bem assim. Logo que foi removida a sonda minha mãe me colocou a primeira fralda, me senti um bebezinho, e aí o enfermeiro se foi e ficou tubo bem. Certo? Errado!

Minutos depois a fralda já estava pesadinha, e lá vem minha mãe trocar o fraldão do bebezão, uma hora depois, nova troca de fralda, mais um tempinho passou e opa, troca novamente. Á noite fui dormir sequinho e me acordei quase nadando, foi um desconforto total, sem falar nas assaduras que adquiri em decorrência do tempo que passei molhado (tive até que passar talquinho. Obs: isso não tem graça).

Resumindo: lembra da sonda com saquinho coletor que citei no inicio do texto?

Eu a amo, descobri que não posso mais viver sem ela. Agora a vejo como uma amiga inseparável, que cuida de mim e me ajuda inclusive a me manter sequinho.

É fato que é meio desconfortável usar essas coisas e que também chama um pouco atenção, mas pra terminar deixo aquele velho ditado:

É RUIN COM ELA, MAS É PIOR SEM ELA!!!


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sábado, 11 de junho de 2011

Ação mostra iniciativas em prol da acessibilidade



Não sei se por coincidência ou providência, mas nesta manhã (como não faço de costume) acordei mais cedo e ao ligar a TV estava começando o programa AÇÃO da Rede Globo, apresentado pelo Serginho Groisman, o tema do Ação deste sábado, dia 11, foi acessibilidade (Opa!!! Tou nessa). O programa mostrou três iniciativas que ajudam a vida de pessoas com deficiência tanto fora quanto dentro de casa. Achei super interessante tais iniciativas e portanto  dignas  de um post aqui no blog.
Um deles é o projeto “Moradia e Acesso” da ONG Rio Inclui, no Rio de Janeiro, que realiza reformas e adaptações na casa de deficientes que não têm condições financeiras para isso. O programa, que teve início em janeiro do ano passado, já fez a modificação em 40 casas. Ainda no Rio de Janeiro, voluntários do Blog do Mão na Roda saem as ruas avaliando lugares acessíveis. A página na internet foi criada há quatro anos e funciona como uma guia de acessibilidade da cidade.
Em São Paulo, funciona a rede de reabilitação Lucy Montoro, que há três anos recebe pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). As sete unidades da rede no estado atendem mais de 1.500 pacientes por dia. Cinco funcionam na capital e as outras duas no interior – Campinas e Ribeirão Preto. 
Faça um tour pelo 1º Hospital da Rede Lucy Montoro clicando no vídeo abaixo.


E o atendimento a pacientes não para por aí, ele também é itinerante. Um caminhão de 15 metros percorre o interior do estado atendendo pacientes que não podem se locomover até um dos hospitais. A unidade móvel conta com o apoio de 20 profissionais que já atenderam mais de 15 mil pessoas.
Esses são exemplos de projetos que deram certo e que estão aí para serem seguidos, porém são tratadaos com demérito pela maioria dos nossos governantes; porque a vida é feita de movimentos, mas infelizmente nem todos estão dispostos a nos ajudar a recuperá-los.


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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sentindo dor... Que bom!!!

O título desta reflexão pode assustar e parece vindo de uma mente masoquista ou até mesmo sádica. É um verdadeiro paradoxo dizer que sentir dor é uma coisa boa, mas na condição de lesado medular em que geralmente não costuma-se sentir nada, até que sentir uma dorzinha de vez em quando pode ser uma coisa positiva, isso quando esta é em um local aonde não se tem sensibilidade alguma.
Pois bem, há alguns dias venho sentindo uma dor no final da coluna, na região sacral, bem lá no osso, não é do tipo insuportável, mas é bem incômoda, o pior é que ao comentar pro meu fisioterapeuta que com a prática de alguns exercícios estava sentindo a tal dor aumentar ele veio me falar que isso era bom (ele fala isso porque não é ele que está sentindo),e ao expor o problema pra os meus amigos eles também interpretaram da mesma forma. Mas quer saber o que eu penso de tudo isso?

(VAMOS FILOSOFAR)

Em meio ás minhas muitas pesquisas e leituras conheci muitas pessoas e livros interessantes e quero fazer menção ao rabino Harold Kushner, que em seu livro “Quando Coisas Ruins Acontecem às Pessoas Boas” (Ed. Nobel, 1981), ele reflete sobre a necessidade de sentirmos dor; não que seja ótimo sentir dor, mas a dor é um aviso que o organismo humano envia para nos lembrar de que alguma coisa não está indo bem e que precisa ser regularizado. É uma oportunidade para revisarmos nossa saúde. Outras vezes a dor vem em virtude de esforços que fazemos superiores àqueles que podemos suportar. Para Kushner, “a vida seria perigosa, talvez impraticável, se não pudéssemos sentir dor” (p.67). A dor, seja ela física, emocional ou espiritual, é um custo de nossa existência humana.( profundo né?)
De fato, ninguém gosta de sentir dor e comigo não é diferente, mas se é pra ser otimista, então que venha, mas que ás próximas dores venham também nas coxas, nos joelhos, nos pés...dessa forma acabo sentindo alguma coisa nesses locais e mesmo que ainda sejam dores....estarei no lucro.....pior é não sentir nada.
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terça-feira, 7 de junho de 2011

Ortostatismo - Vale a pena.


 Um dos maiores benefícios que eu senti no Centro de Fisioterapia Neuro Funcional Maria Moura de Aquino (local aonde faço fisioterapia) aqui em Guarabira, foi voltar a ficar de pé, depois de alguns meses só sentado e deitado, e hoje conversando com Ronaldo (meu fisioterapeuta), ele comentou sobre  a prática do ortostatismo,(palavrinha diferente né ?) que significa "posição de pé". Lá há um aparelho que se chama “prancha ortostática”, uma espécie de maca com amarras, para prender o corpo (olha aí na foto acima). Com o uso do controle elétrico para subir a prancha, a pessoa, gradativamente, atingirá a posição vertical. Pode levar dias ou meses até chegar a esta posição. Cada seção de ortostatismo não deverá ultrapassar uma média de 45 minutos, para que as amarras e outros artefatos não provoquem úlceras.
A primeira vez que fiquei de pé foi uma sensação deliciosa depois de tanto tempo sentado, ver novamente as pessoas no mesmo nível (no meu caso, um nível acima) e sentir o corpo apoiado sobre as pernas e pés. Além de ser bom pra mente tem importância clínica fundamental para o lesado medular.
O ortostatismo é importante para prevenir osteoporose por desuso, já que os ossos das pernas não tem mais a função de sustentar o corpo e não se movimentam com a frequência usual. A osteoporose pode causar perda óssea, o que pode ser um problema futuramente caso recupere funções motoras dos membros inferiores.
Melhora tembém as funções urinárias e intestinais, prevenindo infecções urinárias e fecalomas (endurecimento de fezes). Contribui também para redução da espasticidade. E ainda torna possível fazer alguns exercícios de fisioterapia impossíveis em outras posições, melhorando assim o controle de tronco. Traz benefícios também para a circulação.
Além de ajudar a prevenir a osteoporose, reduzir a perda muscular e ajudar no peristaltismo, o ortostatismo feito corretamente e constantemente ajuda a manter a frequência cardíaca e a ventilação nos pulmões. Há casos reais de paraplégicos e tetraplégicos que depois de algum tempo de inatividade começam a ter problemas cardíacos, insuficiência respiratória e pressão alta. Como não quero passar por nada disso, melhor me prevenir né?
Então olhem só a minha cara de aprovação ao lado do meu fisioterapeuta.
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domingo, 5 de junho de 2011

Homenagem emocionante.



Ontem acordei cedinho pra ir á empresa em que trabalhei, havia sido comunicado (um dia antes) para que eu comparecesse lá pra acertar algumas pendências que eles tinham comigo. Fiquei a me questionar do que se tratava, confesso que cheguei a pensar em não ir, (devido ao exaustivo percurso da viagem), mas como não ia á pé, ou melhor, à cadeira de rodas, resolvi enfrentar a estrada (tive inclusive que apressar o conserto da minha cadeira...... lembra que já havia comentado aqui no blog que ela estava com um probleminha?). E assim fiz.
Fui com um grande amigo e ex-colega de trabalho que me fez o favor de chegar ás 5:00h da manhã aqui em casa (Pensou que ele veio me acordar? Pensou certo!), aí me levantei, me arrumei tomei café e “roda na estrada”.
Meu amigo Damião Sérgio e eu.
Ao chegar lá todos já sabiam da minha visita á empresa e também tratava-se de um dia de reunião geral entre os responsáveis pela administração, supervisores, vendedores e promotores.
E aí foi aquele auê, tinha muita gente lá que não via desde o ano passado, muitos me abraçaram, beijaram e prestaram solidariedade. Esperei alguns minutos e me acomodei ou melhor estacionei minha cadeira, numa das últimas filas da sala de reuniões e aí a reunião começou com a apresentação de novos produtos e tudo  mais, depois teve um intervalo para o coffee-break e depois retomamos á segunda parte.
 Ao voltar, de cara fui surpreendido pelo representante da CIV (Cia.Industrial de Vidros), uma empresa que tem como distribuidora na Paraíba a Central Mix (empresa que trabalhava antes do acidente), e ele começou a segunda pauta da reunião fazendo a divulgação dos ganhadores de uma campanha que fôra lançada em virtude do Dia das Mães-2011, (campanha á qual nos anos anteriores havia ganhado 5 das 6 categorias possíveis) e que pra minha surpresa esse ano a maioria desses prêmios foram recebidos pelo promotor que hoje substitui a área que atendia antes, (fiquei feliz em saber que o trabalho que comecei vinha sendo continuado) e ainda mais que era um amigo de longas datas que ganhara aquela premiação (á  propósito quando este recebeu o prêmio fez questão de dividir comigo, fui pego de surpresa e nem queria aceitar, mas como ele insistiu e eu sentindo que era uma coisa dada de coração, acabei recebendo), foi emocionante tudo isso, mas o melhor ainda  estava por vir. Edmilson (o representante da CIV) pediu pra me aproximar mais, e eis que começara uma tremenda homenagem á minha pessoa.
Num telão que lá estava foram expostas fotos de alguns trabalhos que tive a honra de realizar no período em que lá trabalhei e  a cada fotografia apresentada era lida uma frase significativa á minha pessoa, e ao terminar a apresentação ainda ganhei um porta retrato com uma foto do meu melhor layout e também um diploma nunca antes conferido pela CIV á um promotor de merchandising , em reconhecimento ao eficiente trabalho desenvolvido.

Olha aí abaixo na foto: à esquerda o Presidente da empresa (meu ex-patrão e amigo Junior), á direita (o representante da CIV e também amigo- Edmilson) e o bonitão aí do meio sou eu.


E a homenagem não parou por aí, com a voz o presidente da empresa e sua digníssima esposa, que também me emocionaram muito em suas colocações, ao falar sobre a minha importância não só para a empresa, mas também para todos àqueles que de alguma forma tiveram , tem ou terão o prazer de me conhecer.
No final acabei agradecendo á todos pela homenagem e solidariedade para comigo.
Concluo então esse texto assim:
  •   Concerto da cadeira de rodas- R$ 40,00
  •    Prêmio divido pelo amigo- R$ 200,00 
  •   Ter o reconhecimento das pessoas amigas: R$ não tem preço.
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