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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Medicamento pode ajudar cães e humanos com lesão na medula a andar.


Outro dia meu fisioterapeuta já havia me falado sobre uns experimentos em animais com lesão medular , inclusive ele até esteve testando uns eletrodos em mim, falando que se funciona com os cachorros, porque não poderia funcionar comigo também? É mole, ser comparado com um cachorro, pois bem, pra você ver o que a gente é obrigado a passar..........mas, brincadeiras á parte, ontem encontrei um conteudo na net que faz referência a esses experimentos com animais, e vejam só os resultados!

O tratamento, já testado em camundongos, bloqueia ação de proteína para atenuar danos associados à lesão medular.Cães com lesões na medula espinhal podem em breve se beneficiar de uma droga experimental que está sendo testada por pesquisadores da University of California, San Francisco, nos Estados Unidos.

O medicamento, que já mostrou resultados positivos em camundongos, pode ajudar no desenvolvimento de drogas capazes de atenuar os efeitos da condição em seres humanos.

Para o estudo, os pesquisadores recrutaram cães com patas curtas e troncos compridos, como os da raça beagle, que muitas vezes sofrem danos quando um disco da coluna se rompe espontaneamente, danificando a estrutura espinhal.

O novo tratamento não visa restaurar o disco danificado na medula espinhal. Em vez disso, visa atenuar os danos secundários à lesão medular. Esse tipo de lesão desencadeia uma cascata de reações químicas na medula espinhal que, coletivamente, danificam as células e vias vizinhas, contribuindo para déficits funcionais, incluindo na função dos membros posteriores.

Alguns anos atrás, a pesquisadora Linda J. Noble-Haeusslein e seus colegas mostraram como o bloqueio da ação de uma proteína encontrada na medula espinhal de mamíferos pode ajudar ratos a se recuperar de lesões da medula espinhal. Essa proteína, chamada matriz metaloproteinase-9, pode degradar as vias dentro da medula e causar inflamação local, levando à morte celular.

Os cães oferecem uma grande oportunidade para testar este tratamento porque seus ferimentos imitam a lesão da medula espinhal humana e não possuem nenhum tratamento existente capaz de reduzir substancialmente a paralisia.

Trabalhando em conjunto com pesquisadores da Texas A & M University, os cientistas vão tratar os cães através de injeções de uma droga que bloqueia a proteína. Estudos anteriores mostraram que o movimento pode ser preservado se apenas 18% a 20% dos tratos das fibras nervosas na medula espinhal permanecem intactos.

A equipe ressalta que, se tiver sucesso, os testes em cães feridos podem levar ao desenvolvimento de tratamentos semelhantes para pessoas que sofrem de lesões na medula espinhal.


Fonte: Isaude.net


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